BÔNUS – Preparação para chegada do novo membro: ambiente
Que criança nunca sonhou em ser um piloto voando pelo céu ou astronauta viajando pelo espaço? E nossa função como pais líderes é dar condições para que eles realizem seus sonhos alçando voos tão altos e tão longe quanto puderem chegar, mas com saúde e segurança, obviamente. O mundo pode ser seu e o céu (não) é o limite!
A preparação para a chegada do Luiz Gustavo começou muito antes dele nascer. Já tínhamos a intenção proporcionar a ele a oportunidade de conhecer lugares, pessoas e culturas diferentes – e aprender algo novo com cada um deles – para ajudar a expandir a mente e a empatia. Além disso, o mundo está mudando muito rapidamente e tudo poderia ser muito diferente quando ele fosse adulto. Um mundo que provavelmente terá carros autônomos que voam, viagens espaciais, robôs e dróides andando entre nós, quiçá viagens no tempo e teletransporte. Tô viajando? Será?!
Por isso combinamos que não limitaríamos nenhuma possibilidade, pelo contrário, que o estimularíamos – do momento que acordasse até a hora de dormir – com essa perspectiva de amplitude para embalar seus sonhos e imaginação. Além disso, voos de avião eram uma constância para mim, à trabalho e até a lazer com a Júlia, minha esposa, que por anos sobrevoava a cidade diariamente de helicóptero para dar notícias de trânsito, inclusive até o 7º mês de gestação. E graças a isto o Gugu – como a gente costuma brincar – tem mais horas de voo que muito piloto por aí. Rsrs. E assim surgiu o tema para decoração do quarto: viagem!
Na parede de frente para entrada, acima da cama, escolhemos um painel adesivado do mapa mundi, sobre uma parede azul da cor do mar, repleto de animais (para que ele aprenda também a gostar e respeitar a natureza) e meios de transporte intercontinentais. E três aviões vintage (que na verdade adquirimos com a ideia de ser um móbile) dão um efeito de alto relevo à parede. Luminárias de nuvens, almofadas de estrelas e um urso aviador ajudaram a compor o cenário do quarto. Mas mesmo quando as luzes se apagam e o breu toma conta, a mágica ainda acontece. São cerca de 100 estrelas luminescentes coladas (complementadas por lua, planetas e cometas), que brilham no teto, com o Cruzeiro do Sul em destaque para “nortear” e Libra (signo dele) sobre sua cama. E acredite, estão na real posição das constelações. Sim! eu baixei um app para pegar a posição exata das estrelas e reproduzi na colagem… Rsrs… Me julgue!
A ideia é que ele sempre teria algo para ver e aprender, além de tornar o ambiente aconchegante e seguro, pois mesmo com tudo escuro, bastaria olhar para cima para ver luzes, e não sentir medo. E creio que graças a este fator ambiente (incluindo outras ações que posso abordar em outra postagem), o Gugu dorme a noite toda sozinho no quarto dele desde os 5 meses.
Até então o berço era usado apenas para os cochilos diurnos, fundamentais para a saúde e desenvolvimento do bebê, e para apoio do trocador. O berço e o trocador foram desmontados aos 8 meses, quando já não parava quieto em nenhum dos dois. Daí foi direto para cama baixa (da bicama), para ter mais autonomia de deitar e levantar, bem ao estilo montessoriano.
Mas é claro que o planejamento não se restringiu apenas ao quarto. Foi necessário dispor móveis e objetos de forma que não representassem risco, principalmente para a fase de locomoção (do engatinhar em diante). E esta disposição é “viva”. A cada nova etapa, algumas mudanças foram ocorrendo, seja para introduzir novos elementos, como a bancada de brinquedos e desenhos e a biblioteca para estimular o aprendizado, como para superar os riscos de alcançar objetos no alto e de subir nos móveis. Controlar os riscos de (quase) acidente também são primordiais. Afinal, de nada adiantaria a vontade de voar com a asa quebrada, né?
No canal da minha esposa tem um vídeo da primeira versão do quartinho do Gugu, ainda com o berço. Dá uma espiadinha lá pra ver os detalhes e se inspirar!
E por aí, qual o tema e o significado da decoração escolhida?
Um grande abraço,
0 Comentários