Como gerar magnetismo e atrair todos até você?
Em marketing e vendas entendemos que para atrair um cliente é necessário primeiro criar estratégias interessantes, com uma condição especial e um ambiente acolhedor, para só então pensar em vender algo. E, se conseguir surpreender e provocar uma experiência sensacional, com certeza irá fidelizá-lo. Isso vale para ambientes presenciais ou digitais, e também para vendas entre empresas (B2B – business to business), de empresas para pessoas (B2C – Business to Consumer) ou de pessoa (geralmente um vendedor autônomo ou profissional liberal) – para outra pessoa (C2C – Consumer to Consumer). Ou seja, o princípio é o mesmo para qualquer negócio.
E se eu te disser que este conceito também pode ser aplicado para a jornada dos pais, educadores e até líderes e influenciadores? Você duvida? Educar é se vender. Por isso, você precisa atrair a atenção e acolher bem o seu “seguidor” para que ele sempre volte. “Ah! Mas pai não precisa usar esse magnetismo com o filho”! Será que não?! E com um pet, precisa? Se for um cachorro é mais fácil, mas se for um gato, você que lute, não é mesmo? Mas voltando… Toda vez que seu filho se machuca ou faz uma grande bagunça ele costuma vir diretamente até você? Ou não?! Se sua resposta foi não, ou bateu a dúvida, é melhor repensar a imagem que você está passando para o seu “mercado”. Afinal, eles são seus clientes mais importantes.
Seja no mercado de vendas, no ramo corporativo, nas mídias sociais, no ambiente familiar ou até naquele flerte numa balada, para conseguir ser um ímã e multiplicar suas chances, você vai precisar fazer uma análise prévia do cenário e do perfil do seu cliente alvo para um atendimento mais personalizado. E se você conseguir ser bem atrativo vai provocar uma visão no imaginário de quem você quer alcançar. É necessário procurar entender o que atrai e engaja e oferecer isso de forma natural e bem estabelecida, através da sua imagem. E um dos principais gatilhos para uma empresa ou produto trazer o prospect (potencial interessado), é transmitir confiança e autoridade. Se você conhece e confia na empresa e no produto, com certeza, você é um potencial comprador. Fato!
Em casa não é diferente. Qualquer um dentro da sua família que confiar em você (cônjuge, filho, parente e até o pet) vai te procurar quando tiver alguma necessidade, for buscar um conselho ou para resolver um problema. Mas se todos estão procurando outras opções ao invés de você, isso é sinal que você está perdendo para a “concorrência” e isso pode ser um claro sinal que você não é a “referência”. O ruim é só aquele cunhado que sempre pede dinheiro. Ainda bem que só vejo isso em filmes! Rsrs…
Inbound x outbound
Na área de marketing e vendas B2B (que é o que estou mais familiarizado) existem diferentes estratégias para exercer o magnetismo sobre um cliente. Há o chamado marketing inbound (como blogs, e-books, white papers) e o outbound (e-mails, telefonemas e anúncios). Um grande exemplo do outbound são os velhos anúncios de rádio e TV, que passamos toda a nossa infância sendo borbardeados durante o intervalo dos desenhos animados, ou de forma mais sutil naqueles anúncios no meio das páginas de uma revista que você estava lendo. Essas peças comerciais têm o objetivo de criar desejos em nossas mentes. Já o inbound, por outro lado, traz uma visão mais recente e “personalizada”, focada em atender a quem está já procurando uma solução para uma necessidade ou problema. Ou seja, o cliente já vai estar mais disposto a comprar a ideia, e é nessa hora que é mais fácil vender sua autoridade.
E os profissionais dessas áreas, além de diversas lideranças do mercado, estão entendendo que a velha estratégia – apesar de ainda funcionar, principalmente quando direcionado ao cliente final (B2C ou C2C) – estão focando em abordagens mais “modernas”. O novo foco, tanto do marketing quanto das relações interpessoais, está no respeito ao cliente, na comunicação criativa e assertiva, em pensamentos fora da caixa, na inclusão, no engajamento, na visão de longo prazo e por aí vai… No entanto, acho muito estranho visualizar que essas mesmas pessoas, tão habilidosas em atrair seus clientes, ao chegarem em casa, diante dos filhos, se esquecerem de todos esses conceitos e agem de forma oposta. Por quê? Faz sentido?
Acredito que as abordagens mais modernas na educação positiva de crianças, baseadas em promoção de inteligência emocional, neurolinguística e tantos outros conhecimentos relativamente recentes na história da humanidade, estão em confluência com os movimentos de mercado. Quer ver como poderíamos adaptar as estratégias inbound e outbound no dia a dia das famílias?
Não estou dizendo que o outbound é ruim, mas do ponto de vista do custo-benefício e do tempo que leva para fazer o cliente seguir o caminho que propõe é mais difícil.
Mais vantagens do inbound
O percurso do funil AIDA (o mesmo princípio que usei para iniciar a introdução alimentar, escovação de dentes e tantas outras estratégias com o Gugu), nos demonstra que se o cliente já deu o primeiro passo no caminho, você só precisa guiá-lo até o horizonte que tem a oferecer.
As vantagens de aplicar o estilo inbound no marketing e no ambiente familiar:
- Centrado no cliente – nada melhor do que sentir que o objetivo não é te empurrar um produto, mas de fato atender a uma necessidade. E ninguém depende mais de você para que as necessidades sejam atendidas do que sua família, não é mesmo?
- Informar e educar – quando as pessoas confiam que você pode ajudá-las, isso gera autoridade, e faz com que continuem buscando o que tem a dizer. No mercado, blogs são uma ótima atração (a propósito, tá gostando?), e é dito que aumenta mais de 2 vezes o tráfego do site de uma loja vinculada).
- Presença – Imagina você entrando numa loja, querendo experimentar algumas peças e nenhum vendedor te dar atenção? Eu costumo dar as costas e sair. Agora imagina o seu “cliente” vindo até você e você só olhando para a tela do celular? Presença não é só de corpo, é de mente e alma.
E no meio digital onde a “oferta” de informações é altíssima, ter uma sequência e consistência de informações válidas e relevantes para o seu público é um fator diferencial.
- Imagem e confiança – Mas mesmo que você atenda prontamente seu cliente, se você não transmite uma imagem que gere confiança, nada feito! Imagina querer visitar um CEO de uma multinacional com calça jeans, camisa polo e uma postura arrogante? Possivelmente você vai ser barrado ainda na portaria! E nem sempre uma imagem mais “popular” ajuda também… Quem não conhece uma criança que tenha medo de palhaço ou de Papai Noel? Você precisa se adequar ao seu “nicho” e transmitir confiança e autoridade em sua fala e imagem, inclusive com a postura corporal.
- Palavras atrativas – Para escrever um blog como este, é preciso se lembrar de conceitos de SEO para que os buscadores o encontrem mais facilmente. O uso de palavras atrativas e poderosas me ajudam a chamar a atenção do meu “cliente”.
Na educação de bebês é muito importante também que estas palavras sejam positivas (evite dizer “nãos” desnecessários e equivocados). Quando o Gugu começava a recusar alguma coisa eu logo exclamava: “Já sei! Tive uma ideia! Que tal…?”, e aí mudava a abordagem e geralmente conseguia fazer ele seguir a mesma jornada, só que por outro caminho.
- vínculo e recomendações – acredito que ainda não haja nada mais poderoso no marketing do que a recomendação. Mas para isso você precisa já ter conseguido seus primeiros clientes ou ter um networking que confie em você a ponto de te indicar para outras pessoas. O velho boca a boca ainda é extremamente efetivo, mas a internet hoje reinventou os modelos de influenciadores e parceiros. Já no âmbito familiar, não se esqueça de estabelecer a conexão em busca da cooperação e alinhar a conversa com outros envolvidos para que a educação seja positiva e coesa, afinal, se cada um recomenda uma ação diferente os liderados ficam perdidos quanto a quem ouvir.
Agora! Uma vez que já conseguiu atrair o cliente, é hora de cuidar para que ele permaneça e sempre retorne. E para isso é preciso estar qualificado para fazer uma boa recepção, atendimento das reais demandas e problemas e, assim, garantir a satisfação e fidelização.
E falando nisso, o que achou desse conteúdo? Foi interessante, atrativo e vai te fazer querer ler outros posts? E se achou que faltou “um algo a mais”, pode comentar aí embaixo!
Um grande abraço,
0 Comentários