Exemplos de pais do cinema
Imagine você sentado no sofá, trocando canais da TV ou percorrendo o menu do streaming e, de repente, quando percebe já está assistindo, pela décima segunda vez, aquele mesmo filme. Quem nunca? Ou só eu?
Alguns dos meus filmes favoritos, coincidência ou não, são sobre parentalidade. E, não! Apesar de gostar bastante e entender que as tramas da saga praticamente se resumem a esse tema, não estou falando de Star Wars. E também não é sobre nenhum do gênero de super-heróis, como a trindade da DC – que nem têm filhos –, ou os Vingadores da Marvel, pois, à exceção do Homem-Formiga, nenhum deles passou o filme tentando salvar diretamente seus filhos. Mesmo antes de ter filho – e mais ainda depois que tive – percebi o quanto me reconhecia de alguma forma nas histórias desses filmes. E, por conta disso, se já faziam parte dos preferidos, agora se distanciaram ainda mais dos outros na escala de preferência. Olha o porquê:
Um pai capaz de atravessar o mundo e enfrentar seus maiores medos para buscar seu único filho sequestrado. “Procurando Nemo” é uma aventura imperdível para assistir com as crianças de todas as idades e que nos mostra que a maior motivação vem de dentro do coração.
Um pai se divorciando, privado de ver os filhos, se reinventa para não ficar nem um minuto longe deles. E essa comédia hilária nos mostra que não há (ou pelo menos não deveria ter) nada mais importante na vida de um homem do que garantir o cuidado com seus filhos. E, na minha opinião, quem nunca assistiu (e reassistiu!) a “Uma babá quase perfeita” não gosta de cinema e não aproveitou a infância/juventude. Só acho. Rsrs…
Tem ainda o pai, que se vê falido, abandonado pela esposa e despejado de casa, teve que correr atrás do sucesso profissional (mesmo diante de muitas desvantagens) para superar seus concorrentes. E tudo isso sem deixar de dar atenção e boas memórias afetivas ao filho. “À procura da Felicidade” é uma história emocionante, baseada em fatos reais. E esse filme toca fundo no meu coração, pois fiquei desempregado quando o Gugu era pequenininho e imagino passar por essa incerteza sem ter ao menos um teto pra morar!
O último da lista é o pai mais criativo de todos! Sequestrado e torturado, ele faz tudo com humor e sagacidade, de forma lúdica, para que o filho sequer perceba as atrocidades que ocorrem à sua volta. Esse eu confesso que evito assistir, mas toda vez que começo a ver, eu juro pra mim mesmo que vou trocar de canal/filme antes do final, mas quando eu percebo, já estou com a vista embaçada vendo os créditos subirem. “A vida é bela” é uma obra prima do cinema e do quanto o pai deve se sacrificar para que os filhos tenham uma oportunidade melhor de vida – sem esperar nada em troca.
Tenho certeza de que terei que assistir a todos esses filmes (e muitos outros) pelo menos mais uma vez, agora na companhia do meu filho. E enquanto tento tirar um cisco aqui do olho, me diz: qual filme marcante de relação pai e filho você acrescentaria à essa lista?
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