A Primeira Escol(h)a
Quem nunca se viu em dúvidas sobre o futuro da educação [link] do filho? E escolher a primeira escola pode ser uma tarefa mais difícil do que se imagina.
Enquanto estava pesquisando uma instituição para matricular o Gugu eu tentei pesquisar escolas antenadas com a tendência do que o mercado demanda nesse século. Busquei até se alguma referenciava a metodologia 70/20/10. Não encontrei! É, talvez as crianças ainda tenham muito conteúdo teórico para absorver e ainda se acredita que é preciso muita necessidade de orientação, e por isso as proporções sejam mais equilibradas com a prática.
De qualquer forma, uma coisa eu tinha certeza: não seria uma escola tradicional que segue o mesmo modelo de séculos atrás. Quero uma educação olhando para o futuro, o futuro dele e da sociedade.
Pesquisei métodos mais focados na construção do caráter e de criatividade. Que ensinassem mais a juntar ingredientes em uma receita do que sílabas em uma palavra, a dividir os brinquedos do que fazer contas de tabuada. Mas a maioria das que prometem isso têm algo em comum: são mais caras que muitos cursos de faculdade particular. Será que já vai formar no primário um Médico Cirurgião?
Mas o valor não era minha principal preocupação, afinal é um investimento para a vida toda. Entretanto, confesso que minha ideia é que nessa fase o Gugu tivesse uma oportunidade de socialização, num espaço aberto e cheio de brincadeiras, afinal ele ainda tem apenas 3 anos e por lei nem é obrigado a estar matriculado em uma escola. Tentei inclusive encontrar uma dessas casas de brincar, pois na verdade não estou preocupado com alfabetização ainda.
Fato é que entrei em contato com diversas instituições. A longa pandemia reduziu muito o número de opções nas regiões mais próximas de casa. E a maioria que contatei não atenderam a algum critério chave. Então, para esse ano, resolvi matricular em uma escolinha com bom custo benefício – apesar de ainda não ser a minha primeira escolha, está sendo a primeira escola. Lá tem um quintal com uma árvore – e eles não se importavam dele não ter sido desfraldado. Afinal, se a escola não entende nem o básico de que cada criança tem seu tempo, como esperar que vão tratar a criança de forma individualizada e humanizada?
Todavia, no fim do ano provavelmente essa saga vai continuar… E quantas vezes essa necessidade ainda poderá se repetir?
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