O tempo realmente importa?
Seja na física, no ambiente corporativo ou na criação de seus filhos, você vai se dar conta que o tempo é relativo! E digo mais ainda: depois de um tempo, ele não importa! E eu posso provar!
Segundo a Teoria da Relatividade de Einstein, quanto mais rápido o corpo se move, mais devagar o tempo passa. Já percebeu que os minutos não passam no final de uma corrida? Por outro lado, quando vê, você já está há horas procrastinando rolando o feed nas redes sociais, não é mesmo?!
Mas brincadeiras à parte, isso não é só uma questão de sensação, mas ocorre de fato, apesar de não ser tão evidente assim na verdade. Pois mesmo um relógio estático na Terra comparado a outro dando a volta no planeta vai dar uma diferença de nanosegundos. Inclusive, o satélite do GPS precisa corrigir isso.
Porém, a Física explica – seja de Newton, Einstein ou Hawking – que tudo depende do ponto de vista, do momento do “observador”. Pais de primeira viagem marcam cada evento do filho no calendário (quando começou a engatinhar, surgiu o primeiro dente, deu os primeiros passos, etc), já com o segundo em diante é “seja o que Deus quiser”. Não é mesmo?!
Um caso interessante aconteceu recentemente, logo após o nascimento de mais uma sobrinha, a Ísis. Na primeira semana de vida, ela estava chorosa, e meu pai disse: “deve ser cólica”, e eu já fui emendando com uma dica infalível de como aliviar os gases, como fiz com os meus quando bebês. Porém, minha esposa logo nos corrigiu de que a neném estava muito novinha para ter gases. E minha resposta foi bem simples: “Tem razão! Mas faz tanto tempo que não lembrava mais”.
De fato, meu filho Luiz Gustavo (já com 5 anos) teve cólicas do 1º ao 3º mês (quase cravados), enquanto do Eduardo (hoje com 2 anos) foi por um período menor e com menos intensidade, e por isso nem foi relevante guardar na memória. Você depois de uns anos, vai perceber que não faz diferença com que idade foi para escola, largou a chupeta, as fraldas, aprendeu as letras ou a somar. Não existe um tempo “certo” das coisas e elas deixam de importar depois.
No ambiente corporativo não é muito diferente, principalmente se você trabalha com vendas como eu. As metas que você ultrapassou e os grandes projetos que você conquistou no ano seguinte só servem para atualizar seu currículo no LinkedIn. Se você bateu a meta, já provou que consegue de novo, mas se não atingiu, no ano seguinte é hora de compensar o gap do passado. De um jeito ou de outro, as novas metas com certeza serão bem maiores. Sim ou claro?! Rsrs
E como cada pessoa é única com suas habilidades, personalidades e necessidades não cabe nenhuma comparação. O importante é cada um ser melhor que si mesmo a cada dia! E uma última dica: Esteja sempre em movimento para não ficar parado no tempo!
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