Exemplo 4: Estimule a independência
Você deve aprender a confiar no seu liderado. Delegar certas tarefas e permitir que ele as execute sozinho, quiçá até de uma forma melhor do que a sua. Isso não quer dizer que possa “delargar” as tarefas, como muita gente faz.
A responsabilidade sobre a tarefa sempre será do líder
Para cada tarefa você deve escolher alguém “qualificado” para executá-la, fornecer os recursos, ser claro quanto aos objetivos e diretrizes e estar disponível para dúvidas e fazer o follow-up. Você pode até dizer como você faz, dar um template, se necessário, mas o ideal é se deixar surpreender pela forma como o outro vai fazer e apenas dar feedbacks construtivos ao longo do caminho. Mas reforço, se der certo ou errado, o mérito ou a culpa será do gestor, ou porque deveria ter escolhido melhor, ou acompanhado e direcionado melhor o encarregado. Qualquer coisa diferente disso é simplesmente “delargar”. É como jogar a “batata quente” para o outro segurar. E infelizmente é o que mais acontece e depois o “chefe” vai lá e reclama que o funcionário não “alcançou o resultado esperado”. Aff!
Em casa não é diferente. Você precisa ensinar e delegar aos filhos tarefas que eles sejam capazes de executar. Veja em outro post alguns exemplos de tarefas infantis seguras para os pequenos. Isso ajuda a você manter a casa limpa e ajuda a eles a aprenderem sobre responsabilidades desde cedo.
O pupilo pode superar o mestre
Uma vez estava com um dos meus sobrinhos (ele tinha uns 2 anos ou menos) e adorava assistir Youtube no celular dos pais. Então numa tarde lá em casa, ele alcançou meu celular. Peguei o celular e pesquisei um vídeo que eu achei que ele fosse gostar e pus na tela cheia para ele. Percebi que ele não curtiu muito e quando eu ia pegar o celular de novo para pesquisar outro, ele mesmo, rapidamente deslizou o dedo para cima e abriu outras opções de vídeos relacionados e escolheu o que mais o interessava. Eu que desconhecia esta “ferramenta oculta” aprendi um “atalho” com um menino que mal falava direito. Isso mostra que a gente sempre pode ser superado por alguém aparentemente “menos experiente”. E isso vale para tudo na vida, inclusive profissional.
Você é do tipo que se permite surpreender com a capacidade e criatividade do outro? Dá independência na medida certa? Comente aí!
Um grande abraço,
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