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Exemplo 3: Ensine a fazer com segurança

Há quem goste da adrenalina de uma corrida à beira do penhasco, um salto de paraquedas e qualquer outra dessas loucuras (pelo menos eu acho! Rs…). Mas além das corretoras de seguro de vida, tem alguém que desaprova isso completamente: as mães. Não é verdade?!

Segurança é essencial

A noção de segurança é diretamente proporcional ao medo que se possui. Por exemplo: Se a criança vai com o pai no parque de diversões, ela pode ir nos brinquedos que ela der tiver altura mínima, mesmo os com nomes tipo Tornado e Kamikaze, já com a mãe provavelmente vai no carrossel e roda gigante (Rsrs). Mãe só perde para avó (que é mãe ao quadrado, né?!). Essa na maioria das vezes só quer levar no parque para tomar um sorvete e no máximo deixa ir na Casa dos Espelhos (Kkkkkk).

Diferença: Pai x Mãe no parque de diversões

Mas nem tudo pode ser evitado. Existem coisas perigosas e que precisam ser feitas. Há, por exemplo, profissionais que precisam escalar torres enormes para fazer manutenções em alturas que causariam vertigem a qualquer um, ou outros que precisam fazer mergulhos nas profundezas de uma caverna escura e apertada. A questão é que tudo isso pode ser feito com diversas ferramentas e técnicas adequadas para garantir a segurança. Quer dizer que nada poderá dar errado?! Claro que pode! Mas se diminuir o risco em 99,99% já fica mais tranquilo, certo?

Por isso, treinar técnicas e fornecer ferramentas pode ser a diferença entre o acidente e o sucesso na tarefa. Mas também não precisa sair por aí embrulhando os filhotes em plástico-bolha.

Não coloque medos demais!

Nem tudo você consegue influenciar. Meu cachorro, por exemplo, o Thor (nome em homenagem ao Deus do Trovão), tem exatamente medo desse barulho e também dos fogos de artifício. Uma ironia, eu sei! Foi assim desde a primeira chuva, quando filhote. Tentei várias técnicas para diminuir isso, mas não funcionaram. Pelo contrário, a irmã, Meg, que não tinha medo, passou a ter também pela reação sempre apavorada dele. Então, construí um ambiente onde eles pelo menos se sentissem mais seguros e protegidos nestes momentos. Hoje o Thor já não chora mais como antigamente (a não ser nas finais de campeonato de futebol).

Já a criança não nasce com nenhuma noção de perigo, simplesmente não tem medo… Até que as más experiências ou um adulto a ensine a ter. Meu pai conta que eu comecei a andar com uns 10 meses, mas como cai, acabei ficando com medo e demorei mais algumas semanas para voltar a me desafiar. Meu filho agora está na fase de se sentar, mas obviamente às vezes se desequilibra e tomba. Mas antes dele ameaçar chorar, eu dou uma risada e vibro com ele pelo fato de ele ter mudando de posição. Então ele sorri, fica numa boa com isso, e às vezes ainda gira o corpo e começa a se arrastar igual soldadinho na lama. 

Se você não disser para a criança que é perigoso, ela simplesmente não irá saber, e vai fazer o que quer que seja. Inclusive pular do prédio gritando Shazam!

Imagem do filme Shazam do momento do grito antes da transformação em super-herói

Tirando estes riscos reais, o resto pode ser aceitável e até desejável. Afinal, sempre levaremos tombos na vida. Ninguém aprende a andar de bicicleta sem cair. O fracasso é parte da jornada do sucesso. E quem não se desafia, não se arrisca, nunca alcançará um grande objetivo. Isso vale não só para vida pessoal mas, talvez principalmente, para a vida profissional, os negócios e os investimentos.

Você nem sempre poderá demonstrar o “como” fazer

Minha sobrinha, que já tem mais de um ano, aprendeu a andar e agora não para mais quieta. Passeia pela casa toda. E outro dia a estava observando, e ela ia cair para descer um degrau. “– Cuidado!”. Ela parou na beira e deu meia volta. Daí pensei, como poderia ensinar a ela descer uma altura que era quase a mesma do joelho dela. Se fosse para “seguir o exemplo” ela via os adultos descendo com facilidade, como um simples passo para frente, mas para ela era um obstáculo e tanto. Foi então que, quando ela ia pra segunda tentativa, minha esposa falou para ela: “– Senta e desce”. E bastou estimulá-la a se sentar, arrastar o bumbum até a beira, se levantar de novo para seguir tranquilamente o caminho. Daí, obvio, que ela fez isso mais algumas tantas vezes (para mostrar que entendeu, rsrs).

“Caia, mas caia de frente”

Se você não é um gato que sempre vai cair de pé, é melhor estar preparado. O Gugu já fica sentado sozinho há algum tempo, e eu percebo que ele se apoia bem se for cair, mas ainda não total controle quando o tombo é para trás. Por isso, coloco em uma superfície plana para que ele brinque de forma independente, mas mantenho o coerência e sempre coloco almofadas por perto ou um edredom sob o tapete de atividades para amortecer a queda e minimizar a batida da cabeça. Essa lógica também serve para os adultos, principalmente na carreira e nos negócios. Arrisque-se a dar um grande salto, mesmo que corra o risco de cair. Caia com segurança e levante-se para tentar de novo.

Você está seguro de que tenta fazer sempre o melhor, sem medos desnecessários? E não tenha medo responder e de sempre postar seus comentários por aqui.

Um grande abraço,

Pai Alfa.

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Pai Alfa
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