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Experimentação é a chave do conhecimento

Trabalhei muitos anos visitando pesquisadores universitários, e sempre tive a curiosidade de entender um pouco mais sobre seus estudos científicos, e na maioria das vezes me surpreendia.

Para exemplificar – uma que nunca esqueço –, foi quando visitei um pesquisador do departamento de física e ele me pediu cotação de reagentes para biotecnologia, itens para uma parceria com o pessoal de biologia. Calcei meu “chapéu de burro” e, sem vergonha, perguntei do que se tratava a linha de estudo. Eis que ele me respondeu que estavam desenvolvendo trajes biotecnológicos para melhorar a performance de atletas. Nossa! Nunca me passaria pela cabeça se não tivesse perguntado. Mas quem não busca não aprende, não é mesmo?

Nascemos com sede de aprendizado

Desde o momento que somos apresentados para esta vida pós útero, somos convidados a experimentar, dezenas, centenas, de novidades a cada dia. Um recém-nascido que experimenta o tato com o colo e o cheiro da mãe, o gosto do colostro, a luz nos olhos, o barulho…

Se formos analisar, todos somos pesquisadores curiosos desde que nascemos. Desde que meu filho nasceu, passei a observar o quanto, por mais simples e corriqueiro que seja para nós adultos, tudo absolutamente para os bebês é uma descoberta.

Passo a passo da experimentação científica feita por um bebê

Essa imagem ilustra o quanto podemos “transmitir” (e absorver) conhecimento pelo simples fato de permitirmos ao outro experimentar uma nova tarefa ou forma de executá-la, conforme suas capacidades e experiências.

A diferença está na crase

Bebê puxando a coleira para a boca, mas não sem antes levar a lambida

Neste quesito de experimentação e de descobertas, há muita semelhança entre um bebê e um cachorrinho. A diferença, na verdade, está na crase. Crase?! Como assim? Já te explico! Pense num filhotinho de cão: você oferece para ele uma bolinha, um brinquedo, um petisco, o que ele faz? Leva a boca. Afinal de contas ele não tem mãos, então para pegar qualquer objeto ele usa a boca. E se você fizer o mesmo com um bebê? Opa, ele pega com a mão e… Leva à boca! Viu!? A diferença foi a crase! Rsrs… Inclusive, uma dica: não ofereça nada ao neném que ele não possa colocar na boca. Quando você piscar, já foi!

Você também é do tipo cientista e gosta de experimentar tudo? Me conta!

Um grande abraço,

Pai Alfa.

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Pai Alfa
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