Você tem metas assertivas para seus filhos?
Quais as suas expectativas para o futuro dos seus filhos? Essa é uma pergunta que muitos devem saber responder de bate-pronto. Mas, calma, eu não tô querendo que você responda o que o seu filho vai ser quando crescer. Afinal, a profissão são eles quem escolhem. Eu quero saber se você está se planejando para dar as condições que eles precisarão para serem o que quiserem.
Mas quantos de nós realmente estabelecemos metas? Todo líder ou gestor que se preze estabelece metas para sua equipe. E isso é fundamental no trabalho. Mas vale ressaltar que de nada adianta criar uma expectativa que seus liderados (filhos ou colaboradores no trabalho) não sejam capazes de compreender, colaborar e se comprometer com o atingimento.
Contudo, nem sempre os pais e líderes têm metas assertivas para sua própria gestão da equipe, a não ser quando isso vem top-down da direção ou gerência superior, ou dos avós! Rsrsrs…
Quando eu gerenciei uma farmácia pública, estabeleci para mim algumas metas com relação aos meus colaboradores e clientes. Uma delas era que, ao contrário de todo serviço público, eu não aceitei que fosse afixado aquele cartaz típico da lei que diz que “desacatar servidor público no exercício… blá, blá blá”. Para mim, era simples: se nossa função era prestar serviço à população, então deveríamos ter excelência em nosso atendimento e empatia com nossos clientes, e assim nunca precisaria chegar ao ponto de ameaçar prender ninguém para que nos respeitassem. E por mais que o cliente ficasse descontente ou nervoso com alguma situação (afinal, era serviço público, sempre falta alguma coisa, né?!), eu sempre influenciei os colaboradores a se colocarem no lugar do outro e explicar tudo com respeito e simpatia. Foram 2 anos e meio de trabalho, com diferentes equipes, mas enquanto estive presente nunca deixamos “a peteca cair”.
Quais as suas metas pessoais para o seu próprio trabalho? Quando falamos em criação de filhos esse deve ser o foco das suas metas. Uma vez que não cabe a você determinar que sonhos seu filho deve seguir, apenas estimulá-lo a ser capaz de seguir qualquer sonho que ele venha a ter e, melhor ainda seria poder dar a ele as condições necessárias para atingi-lo. Sua principal meta deve ser desenvolver o potencial deles ao máximo. Afinal “um sonho sonhado só, é apenas um sonho”!
Entretanto, também não adianta nada estabelecer uma meta “vaga”, genérica do tipo “quando crescer tomara que…”. Meta que se preze tem que ser assertiva e “inteligente”, alinhada ao que se deseja como objetivo geral e também precisa ser algo tangível, inclusive com “metas” do que deve contemplar.
Afinal, como disse um grande pensador: “Se você não sabe onde quer ir, qualquer caminho serve”.
A minha principal meta para educação do Gugu é:
Que ele tenha concluído os estudos básicos (ATINGÍVEL) e concomitantemente feito diversas atividades extracurriculares desportivas e artísticas (ESPECÍFICO), e através deste desenvolvimento de habilidades intelectuais, psicosociais e físicas, consiga ser capaz de seguir qualquer carreira – profissão, curso de graduação, empreendimento, etc – que venha a escolher e se dedicar (SIGNIFICATIVO) a ponto de não depender mais de mim financeiramente (MENSURÁVEL) por volta dos 21 anos (TEMPORAL).
Contudo, “um objetivo sem um plano é apenas um sonho”. Por isso meus planos pessoais para cumprir esta meta são: influenciá-lo a se dedicar aos estudos, estar disponível para ensiná-lo com paciência e didática sempre que precisar; influenciá-lo a escolher e se manter ativo em atividades tanto desportivas quanto artísticas (ele vai escolher entre as que gostar mais), de modo que desenvolva suas habilidades físicas e psicossociais; ensiná-lo questões de gestão, liderança e financeiras; e ajudá-lo a ser empreendedor e investidor desde cedo – desde uma latinha para colocar moedas até a bolsa de valores. A meu ver, ele poderá, assim, escolher a carreira que quiser e ser bem sucedido.
Por outro lado, falando da minha infância x carreira, meu pai era representante propagandista de medicamentos e queria que eu fosse médico. Como eu nasci no meio de amostras grátis, acabei virando farmacêutico e me enveredei nas vendas de produtos para a indústria, principalmente farmacêutica, mas nada de médicos! Rsrs…
E você, qual era sua provável profissão na infância e o que realmente se tornou? Comente aí! E, me diz: já pensou em aplicar a técnica SMART para o futuro dos seus filhos?
Um grande abraço,
0 Comentários