Por que negócios e famílias estão em apuros na pandemia?
Não é só o vírus da Covid-19 que está nos assolando em meio a esta pandemia, nos obrigando a ficar em casa, usar máscaras e virarmos os maníacos do álcool em gel. Desde muito antes da divulgação das primeiras notícias de uma nova gripe no início de 2020, a forma de viver e agir de muitos de nós já estava apresentando sintomas de que algo ia mal.
A nostalgia nos faz querer repetir e reviver outros tempos, mas não podemos deixar de observar que vivemos no século XXI, e o futuro dos filmes e animações sci-fi já começam a bater em nossa porta, acelerados pela pandemia (vídeo conferências com o chefe, consultas médicas on-line, e por aí vai). Porém, muitos estão de fato presos nesse passado, vivendo e agindo, em casa e no trabalho, do mesmo jeito que nossos antepassados, como se o mundo fosse um grande crossover de Jetsons e Flintstones.
Quem nunca tinha ouvido frases como: “Sempre foi feito assim”, “Se funcionou até agora, porque mudar?”, “Isso é utopia, não funciona”, “Já tentamos uma vez”, “Não faz diferença, nada muda”, “Estamos vivos até hoje”. E não estou falando do desenho dos Flintstones. Aposto que você já ouviu isso tanto em reuniões de empresas quanto em bate-papos de família. E sabe por quê? A maioria das empresas e famílias são lideradas da mesma forma, por um chefe, que tem a “posse” daquele núcleo, e comanda conforme suas vontades e todos o devem obediência. Poucas são as empresas e famílias que usam diferentes estilos de liderança e parentalidade para conduzir seus liderados.
“Ouro de tolo”
O mundo dá voltas e ficar parado é não acompanhar esta evolução. A Zona de Conforto é uma grande ilusão, e como dizia Raul Seixas, “Eu é que não me sento no trono de um apartamento, com a boca escancarada cheia de dentes, esperando a morte chegar”. Sou mineiro vacinado.
Contudo, para quem ainda estava com essa postura enraizada, a pandemia foi um grande empurrão à beira de um abismo. E isso nos faz repensar o modo como sempre fizemos as coisas. E quem ainda não tinha começado, com certeza com o distanciamento forçado, precisou fazer isso “por livre e espontânea pressão”.
Um dos principais efeitos de tudo isso foi o fechamento de comércios físicos e, consequentemente, a falência, ou pelo menos a retração de vários negócios, e isso também levou muitas famílias a ficarem em casa – uns com os outros, obrigadas e interagir e conviver 24h por dia, presas entre quatro paredes – por desemprego, home-office, ou simplesmente porque não tinha nenhum lugar para onde ir.
Mas não podermos simplesmente aceitar sermos jogados na zona do medo e permanecermos ali, saudosistas do que passou. É passado! É preciso se reerguer e seguir em frente. Se reinventar, reaprender e se desenvolver.
E não faltam ferramentas para isso! Vivemos na era da informação. (Quase) tudo está disponível a poucos cliques. E a maioria sem precisar gastar um tostão. De graça! Dicas, insights, artigos e postagens (como os conteúdos daqui do Blog e do meu Insta). É só pesquisar e desfrutar!
Crise ou oportunidade?
“Para bom entendedor, pingo é letra” e às vezes basta uma letra para transformar uma palavra.
Os empreendedores veem na crise uma oportunidade de criar novas soluções. Faça sua mudança de mindset você também, um reboot, se necessário. Novas ideias surgem o tempo todo. Basta estarmos atentos e abertos a absorver essas novidades e filtrar aquilo que cabe para nós. Para sobreviver a este “novo normal” será necessário se reinventar, dentro e fora de casa, em família e no trabalho. Aprenda novas habilidades, repense a forma como lida com seus problemas, defina novos objetivos e encontre seu propósito para viver novos sonhos.
E você, concorda que precisamos estar preparados para viver, trabalhar, empreender e criar os filhos neste “futuro atual”?
Um grande abraço,
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