O principal culpado da eliminação do Brasil na Copa do Mundo
Nas quartas de final da 21º edição da Copa do Mundo de futebol a Seleção Brasileira é eliminada por um rival não tradicional no cenário mundial, a Bélgica, que até então não havia passado desta fase do confronto. Foi o fim da esperança de hexabilidade em 2018! Mas o que este assunto tem a ver aqui com o Pai Alfa? Tudo! Faltou um “líder da matilha” calmo e assertivo!
A falta de liderança foi, na minha opinião, a causa das duas últimas eliminações vexaminosas da Copa. Na edição anterior, o humilhante 7×1 da Alemanha, em pleno Mineirão. Quem um dia vai conseguir esquecer? Muitos execraram como bode expiatório da derrota o capitão Thiago Silva e culparam também a dependência da equipe ao Neymar, ambos ausentes na fatídica partida por conta de eventos anteriores. Thiago, suspenso pelo cartão amarelo infantil que levou ao atrapalhar a reposição de bola da Colômbia, enquanto Neymar Jr., lesionado por uma joelhada nas costas. Em 2018, Thiago Silva se redimiu com boas atuações, mas Neymar, por outro lado, continuou “caindo” feio…
Faltou liderança no banco de reservas?
Pra mim faltou aos técnicos Filipão, em 2014, e Tite, em 2018, a capacidade de montar times mais coesos e maduros. E não me refiro à média de idade, até porque as seleções que conquistaram o caneco até hoje e nos garantiram como os únicos penta campeões mundiais eram algumas das mais jovens. Faltou espírito de equipe. Isso nada tem a ver com os jogadores serem amigos e tocar pagode no ônibus até o estádio, mas com a capacidade de jogarem como um time, independentemente de quem estivesse em campo. Ego demais atrapalha. Por outro lado, quem vai dizer que não eram dirigidas por técnicos experientes e inegavelmente campeões? Teimosos, sim, incompetentes e despreparados, nunca.
A culpa é da preocupação com o cabelo?
Há quem fique discutindo o corte de cabelo ou a cor da chuteira. Pra mim, besteira! O fenômeno Ronaldo, eterno R9, trouxe o penta com aquele cabelo horroroso a la Cascão. E sabemos que esta geração é mais exibicionista mesmo, afinal, praticamente todos eles já nasceram conectados à internet e cresceram com as mídias sociais. E cabe lembrar que a exposição na mídia, patrocínios e publicidades, geralmente pagam bem mais que seus salários como jogadores.
Quem vai discutir a qualidade técnica do Cristiano Ronaldo por conta do seu narcisismo exagerado? Ele carregou Portugal nas costas nas últimas vezes, já Messi, por outro lado, que é mais contido e disputa palmo a palmo o título de melhor do mundo, sempre amarela com a camisa da Argentina. Então, não é o exibicionismo o problema que faz do jogador um bom ou mal jogador. Nem o principal fator para se esvair o sonho da hexabilidade este ano.
Faltou preparo emocional aos jogadores?
Ah, isso sim! Falo de maturidade coletiva, inteligência emocional, capacidade de superar desafios. São fatores importantíssimos para quem quer exercer liderança. Em ambas as eliminações (para Alemanha em 2014 e Bélgica em 2018), observou-se que a seleção brasileira não era um time capaz de ter frieza e assertividade para se postar em campo e buscar uma virada. Em ambos os casos, observava-se que os jogadores em campo estavam emotivamente abalados.
A “Neymardependência”
Para mim, a liderança maior em campo deveria vir do craque e se ele não está pronto para liderar pelo melhor caminho, o resto do time se perde. Quem não se lembra da derrota final da seleção contra a França, em 98, em função do misterioso incidente com R9 (a tal convulsão) na noite de véspera da disputa do caneco?
Mesmo em perfeitas condições físicas, Neymar não teria evitado a derrota para Alemanha. Mas não seria um 7×1, provavelmente. Contudo, ele nitidamente não é uma pessoa preparada para liderança. O excesso de ego; a necessidade de forçar os holofotes com simulações toscas que não convencem ninguém; o despreparo emocional visível para se portar em campo, desrespeitando (com xingamentos constantes) adversários, árbitros demonstram a falta de preparo. A imaturidade e despreparo do Neymar, ao meu ver, refletiu negativamente em toda a seleção.
E por que trago essa discussão aqui? Porque se o líder da matilha não se porta calmo e assertivo, os liderados não sabem o que fazer e ficam confusos, e o pior, se sentem obrigados a assumir o protagonismo quando na verdade precisam de uma referência. Liderança não se faz com a braçadeira de capitão, deve ser conquistada pelo bom exemplo, preparo emocional e assertividade. Concorda?
E pra você, o que faltou para o Brasil conquistar o Hexa? Dê sua opinião também, mas sem entrada maldosa, como a do colombiano Zuñiga, pois aqui é sempre amistoso… Rsrsrs…
Até a próxima!
Um grande abraço,
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