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Ser questionador é bom?

Fazer perguntas é algo tão natural, que toda vez que se retrata uma personagem retomando a consciência, em filmes e séries, ela se faz algumas perguntas básicas, tipo: “quem sou eu?”, “onde estou?”. E na verdade até hoje a humanidade está tentando responder de fato a estas duas perguntas sobre existência e o universo. 

Nossa habilidade de pensar, raciocinar e questionar o status quo é o que nos move desde a pré-história. Se o homem não tivesse curiosidade de saber o que tem do lado de fora da caverna, até hoje estaríamos temendo nossa própria sombra. Apesar de que alguns até hoje parecem estar presos lá dentro! Rsrs.

Mas imagina o que seria da ciência se Newton não tivesse perguntado “por quê” a maçã caiu da árvore, ou da medicina, se Fleming não tivesse questionado “por quê” a bactéria não cresceu na placa com mofo? E entre tantas outras perguntas que fizemos ao longo de milênios nos tiraram da condição de meros animais “fazedores” de fogueira a seres capazes de ensinar máquinas a pensar!

Uma representação gráfica da evolução da (cons)ciência humana desde a descoberta do fogo até a capacidade de criar máquinas capazes de pensar

5 Por quês

E quem tem filhos sabe que todo dia há uma enxurrada de perguntas sendo feitas pelos pequenos e, por mais paciente que sejamos, tem horas que a gente fica literalmente sem respostas. Mas, afinal, são as perguntas que movem o mundo, certo? 

Na fase dos 5 (anos) “por quês” são perguntas que as crianças mais fazem a gente rebolar para dar conta de responder. Mas você sabia que isso é um método de investigação muito consagrado no meio corporativo?

Para dar um exemplo do dia a dia, imagina seu filho aparecendo com uma febre. O que você faz? Dá um antitérmico. Essa é uma boa contramedida temporária, afinal ninguém quer ver um filho ardendo em febre. Mas isso não resolve o problema, certo? Vai dar remédio a semana toda pra tratar sintoma ou vai começar a tratar a doença?

É necessário cavar fundo e identificar a causa raiz. 

Exemplo da construção do raciocínio dos 5 por quês

Não precisam ser exatamente cinco. O importante é chegar eu algo que permita uma ação que de fato será uma solução do problema. E agora você entendeu que é por isso que as crianças pequenas apresentam viroses mês após mês, quiçá por semana, não é mesmo?

Exatamente por uma análise equivalente a essa, e reforçada por uma conjuntivite na família toda na semana anterior ao nascimento do Eduardo no início do outono, que decidimos dar “férias” da escola para o Luiz Gustavo até Agosto, quando o irmão já tinha tomado as principais vacinas. Me julguem!

E por aí, já teve algum problema que ficou tratando o sintoma e só quando encontrou a causa raiz pode finalmente se ver livre? Comente para ajudar outros pais.

Um grande abraço,

Pai Alfa.

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Pai Alfa
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