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Vingadores Ultimato – liderança, união e equipe

Você pode estar se perguntando: o que os filmes tem a ver com o Blog Pai Alfa? Primeiro porque eu adooooro, assisti a todos eles várias vezes (kkkkkk). Contudo, a razão mais importante deste post (que na verdade foi ideia da minha esposa) é que é sobre lideranças. Sim, no plural mesmo, pois no MCU (Universo Cinematográfico Marvel), cada super-herói teve seu momento de protagonismo, a maioria com filmes solo ao longo da última década, demonstrando que não eram apenas peões à disposição do time. Todavia, muita gente, na vida real, no ambiente de trabalho, não sabe se dar conta disso.

Com o maior filme evento batendo recordes nos cinemas desde a estreia, Vingadores Ultimato é a culminação de um universo cinematográfico, que presenteia os fãs de quadrinhos e de filmes de super-heróis – ou simplesmente àqueles que aprenderam a gostar dos personagens da Marvel – depois de 11 anos e 22 filmes. E fique tranquilo: Este post NÃO contém spoilers do Ultimato!

Heróis ou vigilantes

Se formos analisar os filmes da Marvel Studios por essa ótica, podemos sim fazer uma correlação com o mercado de trabalho e as diversas equipes existentes hoje na maioria das empresas, grandes ou pequenas. Muitos gerentes, coordenadores, “vendem” para diretoria, representadas, etc, a ideia que são um time de super-heróis, que vão entregar os resultados, não importando o tamanho dos desafios, mas internamente tratam seus colaboradores como meros sidekiks (ajudantes de super-herói) e/ou não atuam como heróis, mas sim como “vigilantes”, prontos para punir, na primeira “derrota”.

Os líderes do MCU

O Universo Cinematográfico começou com o Homem de Ferro. Muitos irão reconhecê-lo em algum chefe que já teve, principalmente em empresas pequenas onde ele é o dono. Rico, arrogante e egoísta se deu bem por sua inteligência e sua capacidade de construir sua “própria armadura para fugir da caverna”. Mereceu vencer pelo esforço de suas próprias mãos, mas não costuma ser bom em trabalhar em equipe ou preparar um substituto. Opostamente a este, temos o Capitão América, sem grandes poderes ou armaduras (costas largas), tem um escudo forte em sua liderança (nata) e carisma (com ótimos discursos motivacionais), e é capaz de se sacrificar pelo time. Estes dois perfis, se gerentes de departamentos diferentes, sempre estarão em conflito, acabarão jogando seus times uns contra os outros, como foi em “Guerra Civil”. A típica dualidade de times de Produção x Controle de Qualidade ou Marketing X Vendas.

Imagem promocional filme Marvel Guerra Civil

Temos ainda os filhos dos reis. Aqueles que herdaram o negócio ou foram os substitutos preparados pelos manda-chuvas anteriores. Do tipo Thor, arrogante como o Stark, mas que ocasionalmente se prova digno de empunhar o Martelo, ou do tipo Pantera Negra, benevolente e esforçado, mais ao etilo de liderança do Capitão Rogers.

Conseguiu visualizar estes personagens nos líderes da sua empresa? Aposto que já está aí extrapolando mentalmente para os demais personagens, denominando o Hulk (nervosão), o Homem Aranha (amigão da vizinhança), a Viúva Negra (espiã dissimulada), o Gavião arqueiro (certeiro nas metas), o Máquina de Combate (muita pose e pouca bala na agulha), e por aí vai… Se divertindo com sua imaginação? Rsrs. Mas vamos voltar à realidade.

O que mais o MCU nos ensina

Como a maioria dos negócios, o MCU começou de um sonho, talvez até despretensioso, no caso de transformar o cinema nos novos quadrinhos, onde cada herói tinha sua própria história (revistinha), derrotando seus respectivos vilões, e de tempos em tempos havia uma reunião para uma grande saga, diante de uma ameaça extraordinária. O mercado também é assim, cada empresa ou equipe trabalha independente contra seus próprios desafios, mas eventualmente devem se unir por um bem maior. Isso pode ser o exemplo no caso de departamentos de uma empresa, que precisam se unir pela empresa como um todo, ou pode até ser exemplificada por pessoas individualmente (como os taxistas que tiveram que se unir e repensar seu modelo diante dos aplicativos, como Uber). E mais importante ainda, pois como vimos em Guerra Infinita, por mais que se tenha times altamente preparados, se eles não lutam todos juntos contra o impetuoso vilão, a derrota de uma equipe, entrega a joia necessária para que a outra seja facilmente derrotada em sua própria terra, e a empresa ou negócio pode se desfazer em um “estalar de dedos”.

Outro mérito da Marvel no seu universo, é que ela provou que não precisava ter seus melhores heróis à disposição para obter sucesso estrondoso. Isso porque os personagens mais conhecidos e adorados pelo público, como X-Men e Quarteto Fantástico estavam de posse da Fox (até a compra pela Disney), enquanto o Aranha-verso ainda pertence à Sony. Então a Marvel precisou atrair o público com seus heróis “B” e até “C” e conseguiu torná-los uma “febre” para as novas gerações. E no mercado de trabalho não faltam casos de empresas que tinham as “melhores equipes” e não obtiveram sucesso, enquanto outras que conseguiram manter um time entrosado, se saíram bem melhor. O esporte também tem muitos desses exemplos.

Ultimato

Ou seja, isso mostra que quando o líder consegue extrair o melhor de cada membro de sua equipe e estes se unem e se ajudam mutuamente de forma coesa por um objetivo comum, as chances de sucesso podem ser até melhores que daquele super-time de estrelas.

Por outro lado, infelizmente, na maioria das 14.000.605 possibilidades, os autoproclamados “líderes” não são dignos de empunhar o termo e, consequentemente, não conseguem extrair o melhor dos membros do time, seja individual ou coletivamente.

E você? Em que tipo de time trabalha e qual o perfil da chefia? Comente aí!

Um grande abraço,

Pai Alfa.

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Pai Alfa
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2 Comentários

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  1. Muito bacana o post. Também curto o Universo Marvel e o meu chefe tá mais pro Huck, porque só quer saber de esmagar a equipe com tanto trabalho! Hahahaha…