Viver para sempre… na história ou pela genética
Quem não gostaria de viver para sempre? Obviamente a programação genética de qualquer ser vivo é prosperar através do tempo. E só há duas formas de deixar sua marca na História: uma é fazer um grande feito e a outra é perpetuar seus genes.
O nosso ancestral que descobriu o fogo ou o Nero que o usou para incendiar Roma, Santos Dumont que inventou o 14 bis ou o piloto que usou o avião para despejar a bomba atômica no Japão, são exemplos do primeiro caso… E eu não disse que era necessariamente uma coisa boa ou que o “nome” que ficava marcado mas, sim, o fato de alguém saber que ele existiu e que sua passagem por esse planeta deixou marcas pelo tempo e são lembrados até hoje.
Já no caso da procriação, todos sabemos que temos características, conhecimentos e legados passados de geração em geração. Na maioria das vezes somos frutos de um amor conquistado com muito charme… Ou pode ser igual a um dos meus tataravôs, um índio que literalmente laçou uma europeia que passeava distraída aqui nas terras tupiniquins (pelo menos é o que conta minha avó). Sim, sou vira-latas, com orgulho! Típica miscigenação brasileira! Tenho sangue índio, negro, português e por aí vai… sou branco, mas é de falta de sol mesmo!
Alguns carregam um sobrenome com um status nobre, mas que vem junto um pacote de riscos genéticos, como é o caso da família real britânica e seu exemplo clássico, de aulas de biologia, por conta da hemofilia propagada entre descendentes. Não sabia disso!? Sinal que matou essa aula de biologia, hein?!
Quem é tutor de cães sabe que não transmite seus genes, mas que seu bichinho carrega o DNA (com ou sem pedigree) dos pais biológicos. E daí pode vir uma série de doenças hereditárias típicas de algumas raças e é preciso ter um cuidado especial com problemas específicos como, por exemplo, os poodles que tem problemas de útero, como tinha a saudosa Lola, a cachorra da minha irmã, que teve que remover o órgão alguns anos antes de morrer de velhice.
Já os vira-latas – como eu (rsrs) – nunca se sabe o que podem carregar. Eu sou a cara do meu pai, tenho os pés pequenos e côncavos da minha falecida avó. Já meus irmãos foram além, e resolveram dividir a herança – em vida – de alguns probleminhas, como ceratocone, intolerância à lactose, calvície e por aí vai… Meus cãezinhos também são essa mistureba. O Thor tem umas partes roxas na língua, resquícios de Chow-chow, enquanto a Meg tem um “quê” de Akita misturado com um pelo mesclado, provavelmente do pai desconhecido (a mãe piriguete, pulou o muro e voltou prenhe dos dois).
Mas quem disse que os pets não herdam nada dos donos? Já viu quanto um pet pode ser a versão animal do tutor? Cara de um focinho do outro!
Ou do ponto de vista de comportamento, também podem ser iguaizinhos. A Meg, por exemplo, sempre que servimos a ração na vasilha, empurra tudo com o focinho pro canto, fazendo um montinho que ela adora. E a minha esposa diz que esse “TOC” de organização ela puxou de mim!!!
E você? Comente aqui em quê o seu pupilo é igual ao mestre?
E lembre-se sempre: para sua prole, biológica ou adotada, você sempre será a figura histórica a ser lembrada por toda a vida dela, e quem sabe dos descendentes. Mas independentemente da sua cria (filho ou pet), é importante observar se há tendências na ascendência e se preparar para minimizar estes efeitos. Eu, por exemplo, já vou ficar de olho nos sinais e, no mais, rezar para o meu filho herdar somente o meu pé… a beleza pode vir da mãe mesmo! Rsrs
Seja um nome a ser lembrado com admiração pela eternidade e seja atento e observador. Preparação é tudo!
Até a próxima!
Um grande abraço,
Adorei o texto! Se nomear de vira latas foi bem original, mas lembre-se que minha irmã e eu somos raça pura. Pedigree aqui é o que não falta. O Luiz Gustavo pode vir com o formato do nosso pé porque ele é lindo.
#somostodosviralatas kkkkkk